Cidinha da Silva na Biblioteca Sinhá Junqueira
No último dia 21, a Biblioteca Sinhá Junqueira teve a honra de receber a renomada escritora brasileira Cidinha da Silva para uma enriquecedora Roda de Conversa. Doutora em Difusão do Conhecimento e conselheira da Casa Sueli Carneiro, Cidinha da Silva, natural de Minas Gerais, é uma figura marcante na literatura contemporânea, reconhecida pelos premiados “Um Exu em Nova York” e “O mar de Manu”. Sua contribuição vai além das palavras, integrando políticas públicas de formação de acervo, como o PNLD Literário (FNDE).
A visita à BSJ foi especialmente significativa para celebrar o lançamento de sua mais recente obra, “A Arara de Muitas Cores”, o vigésimo primeiro livro de sua carreira. Em um bate-papo, Cidinha compartilhou a trajetória inesperada de escrever para crianças, revelando que não era uma meta inicial, mas sim um “acidente de percurso”. No entanto, a cada título publicado, ela se convence da importância desse caminho singular.
A Arara de Muitas Cores
“A Arara de Muitas Cores” encanta não apenas pela narrativa cuidadosamente elaborada, mas também pelas belas e delicadas ilustrações de Suzane Lopes. A obra conta com a 4ª capa assinada por Tatiana Nascimento, duas personalidades queridíssimas. A editora responsável é o Clube de Leitura Leiturinha, que preparou 15 mil exemplares para presentear os assinantes neste mês de novembro. A partir de dezembro, o livro estará disponível na loja virtual da Leiturinha, possibilitando que mais leitores completem sua coleção de obras de Cidinha da Silva.
A literatura Infanto-Juvenil
Em uma entrevista exclusiva para a Biblioteca Sinhá Junqueira, Cidinha da Silva destacou os desafios da escrita infanto-juvenil. Para ela, é crucial abordar temas de maneira que a criança se sinta pertencente à discussão, sem infantilizá-la ou assumir uma postura de querer ensinar a todo custo. A autora enfatizou que a produção infanto-juvenil está em constante renovação, buscando novas estratégias para contar histórias e envolver jovens leitores de forma autêntica.
Diante dessa perspectiva, a visita de Cidinha da Silva à BSJ não apenas celebrou seu novo livro, mas também inspirou reflexões sobre a importância de repensar a abordagem na literatura infanto-juvenil. A autora, com sua sabedoria e experiência, constrói um legado valioso para escritores, educadores e todos os amantes da literatura, reforçando a ideia de que contar histórias para crianças é mais do que ensinar – é criar laços, despertar curiosidades e contribuir para a formação de mentes criativas e críticas.