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Do sonho à realização, Lúcia diz que o Educandário “foi um remédio para a alma”

17/07/2025

Ainda jovem, Maria Lúcia Oliveira R. Batista aprendeu que a insistência pode mudar destinos. Com essa ideia na mente, todos os dias ao varrer a rua em frente à Fundação Educandário Cel. Quito Junqueira pensava: “um dia vou trabalhar aí”. Foi assim que, depois de mandar incontáveis currículos, conquistou uma vaga na instituição.

“Eu cheguei a sonhar que estava aqui dentro”, lembra. O caminho, no entanto, não foi imediato. “Meu filho falava: ‘esquece, mãe!’, mas eu continuava insistindo”. E, quando a oportunidade chegou, agarrou com todas as forças. Começou na equipe de limpeza, percorrendo diferentes setores da organização durante dois anos. 

Por colocar muito amor e muito zelo no que faz, Lúcia, como ficou conhecida, recebeu o convite para atuar na cozinha do Projeto EducaJovem. Com o olhar atento às oportunidades, preparava lanches saudáveis, como pão de beterraba, compota de jabuticaba e tantos outros, usando alimentos cultivados pelos próprios alunos. “Foi muito bom trabalhar com os adolescentes. Poder dar acolhimento, esse carinho que eles tanto merecem e precisam”, conta.

Como todos já sabiam da dedicação dela, quando a Fundação Educandário assumiu a EEI Dr. Fábio dos Santos Musa, Lúcia recebeu um novo convite: integrar a equipe como auxiliar de classe. Adaptar-se ao universo dos bebês e crianças pequenas não foi simples. Sentiu frio na barriga, mas aceitou o desafio. “Sou muito grata pela oportunidade e pelo Sr. Wagner [diretor administrativo] por ter aberto essa porta para mim. O Educandário me tornou uma pessoa melhor”. 

Assim que iniciou o trabalho na Escola Infantil, viu a pandemia de Covid-19 chegar. Durante esse período, realizou um papel que considera importante e marcante para sua trajetória: entregar cestas básicas e marmitas às famílias, além de visitas domiciliares para levar atividades e manter o vínculo com as crianças. “Foi um momento muito difícil, mas muito importante. Eu me senti útil e próxima das famílias mesmo na distância”, diz.

Atualmente, ela atua como auxiliar de classe em diferentes salas, acompanhando crianças de até dois anos e meio. Entre trocas de fraldas, banhos, histórias e brincadeiras, constrói memórias que considera um presente. “Eu amo cantar e dançar com eles”, conta. A convivência tão próxima faz surgir um afeto que ultrapassa o trabalho: “a gente passa a maior parte do tempo com eles. Não tem como não se apegar. Damos muito amor e carinho”.

Se perguntarem o que mais a orgulha nessa trajetória de 10 anos na instituição, ela responde sem hesitar: “fazer parte. Ter sido acolhida. Ser persistente e ter conquistado tudo isso.” Para Lúcia, trabalhar na Fundação Educandário é muito mais que exercer uma profissão: é sentir que contribui e que nunca está sozinha. Como ela mesma descreve: “foi um remédio para a alma. Aqui eu passo meu dia, aqui eu tenho minha família.”

Fundação Educandário "Cel. Quito Junqueira"

A Fundação Educandário "Cel. Quito Junqueira" foi criada em 13 de maio de 1938 com o intuito de oferecer uma estrutura de apoio a crianças e adolescentes.

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