Educar uma criança ou adolescente é um papel que ultrapassa os muros da escola. Contar com a participação da família nesse processo de construção do indivíduo é essencial. A Fundação Educandário Cel. Quito Junqueira incentiva a participação da família em diferentes circunstâncias para que elas sintam parte da comunidade escolar.

Com o retorno às aulas, os pais e responsáveis foram convidados para conhecerem a evolução dos alunos e as propostas pedagógicas a serem trabalhadas em sala de aula no 2º semestre. Dessa forma, os encontros não se resumem à discussão sobre o boletim, mas em uma conversa para compartilhar progressos e formas de auxiliar no desenvolvimento do aluno. 

Assim, os responsáveis compreendem a importância deles na construção de uma base educacional sólida às crianças e adolescentes, além de adquirirem conhecimentos embasados para auxiliarem no desenvolvimento do aluno. Esse fator é necessário para que não haja a terceirização da responsabilidade educacional, mas uma parceria entre escola e família. 

As equipes pedagógicas da Fundação planejam cuidadosamente as reuniões para garantir o envolvimento familiar. Dentro desse processo, inclui a definição de agendas com antecedência, a elaboração das pautas de acordo com a demanda de cada turma, além de proporcionar um ambiente acolhedor para favorecer o diálogo entre os pais e educadores.

Para a mãe, Samanta Lucente, participar desses encontros ajudou a participar ativamente da educação da filha Raphaela. “Aqui no Educandário eu aprendi a importância da família na escola. Eu sinto obrigação de continuar esse trabalho da escola [em casa]”. Além disso, ela enfatiza que o cuidado vai além dos estudos, focando no comportamento e em incentivá-la. “Eu vejo a empolgação que ela sente e isso me deixa feliz”, explica.

Já para a avó da Luiza e do Enzo, Maria Aparecida, diz que a participação no ambiente escolar ajudou a evoluir o comportamento dos netos. “A Luiza era uma criança quieta, a tia Mirian ajudou muito e ela evoluiu bastante. O Enzo fazia arte, todas crianças fazem, né?!, mas ele melhorou bem. Sempre escutei sobre o Educandário ser uma escola boa, a gente tem sorte deles estudarem aqui”, afirma Maria.