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Limites com Amor: como dizer “não” sem culpa (e com muito afeto)

23/07/2025

Você já se sentiu mal por dizer “não” ao seu filho? Ou então se pegou voltando atrás só para evitar um choro ou uma birra?

A verdade é que colocar limites não significa ser duro — significa cuidar. E, sim, dizer “não” também é uma forma de amor. Vamos conversar sobre como construir uma disciplina mais positiva e respeitosa, que acolhe, orienta e fortalece o vínculo com as crianças.

Por que os limites são tão importantes?

Crianças precisam de amor, mas também precisam de contorno emocional. Limites claros e coerentes mostram o que pode e o que não pode, ajudam a organizar as emoções e criam segurança.

Quando bem colocados, os limites:

  • Evitam conflitos desnecessários;
  • Ajudam na convivência em casa e na escola;
  • Fortalecem a autoestima da criança;
  • Desenvolvem empatia e responsabilidade.

Sem limite, a criança se sente solta demais. Com limite demais, sufocada. O ponto de equilíbrio é o desafio — e a beleza da parentalidade.

O que é disciplina positiva?

É uma forma de educar com firmeza e gentileza ao mesmo tempo. Em vez de punições ou gritos, a disciplina positiva convida ao diálogo, à escuta e à construção de acordos.

O foco não é “controlar” o comportamento da criança, mas ensinar habilidades de vida: cooperação, respeito, autocontrole e empatia.

E como fazer isso na prática?

Aqui vão algumas dicas que funcionam — e muito:

Fale o que espera com clareza: “Quando acabar esse episódio, vamos desligar a TV.”
Seja firme, mas respeitoso: “Eu entendo que você quer brincar mais, mas agora é hora de dormir.”
Dê escolhas possíveis: “Você prefere tomar banho agora ou depois da janta?”
Traga consequências naturais: “Se não guardar os brinquedos, pode perder alguma peça importante.”
Nomeie os sentimentos: “Sei que está bravo, e tudo bem sentir isso. Vamos conversar quando você se acalmar.”

Colocar limite é proteger

Estabelecer limites não é punir, é preparar. É ajudar a criança a entender o mundo, a conviver com os outros e a reconhecer que nem tudo pode ser do jeito dela — e que tudo bem também.

Quando o limite vem com empatia, ele não fere — ele acolhe.

E por aí? Como vocês lidam com os limites em casa?

Conta pra gente! Compartilhar histórias, dúvidas e acertos é uma forma poderosa de fortalecer a rede de apoio entre famílias.

Disciplinar com amor é formar com intenção… a infância agradece.

 

Escrito por: Luís Antônio Tôfolo Jr. 

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