“Eu gosto de estar aqui. Me faz bem”, diz secretária da Fundação Educandário há mais de 30 anos

Desde quando entrou na Fundação Educandário Cel. Quito Junqueira, a secretária Adriana Cristina Campos acompanhou diversas transformações. Há 34 anos na instituição, construiu laços de amizade, conheceu a história de Theolina Junqueira e viu de perto vários processos de transformação e crescimento da instituição.
Apaixonada pela natureza, pelos animais e pelo poder da filantropia, encantou-se com o trabalho realizado pela Fundação Educandário. “Sempre me senti acolhida. Aqui é um lugar que me dá aconchego”.
Adriana desempenha um papel importante no funcionamento da instituição, lidando com a parte burocrática, organização de documentos e apoio a diversas questões administrativas. Nesses anos de história, relembra a rotina no início da carreira. “No começo a gente datilografava. Quando errava, começava tudo de novo. Era um sufoco”, lembra aos risos.
A secretária acompanhou diferentes transformações na Fundação Educandário, como a mudança do atendimento do Colégio Camillo de Mattos de internato para uma escola integral, a chegada da Biblioteca Sinhá Junqueira e de mais duas unidades escolares: as Escolas de Educação Infantil Dr. Fábio dos Santos Musa e Geny Biagioni Veiga. “Essas mudanças foram muito boas porque ampliamos o atendimento de alunos, [são mais de 2.400] antes eram 150”.
O trabalho iniciado por Theolina Junqueira é motivo de orgulho da secretária que reforça o legado da fundadora da instituição. “Ela foi uma mulher que venceu as barreiras da época. O esposo [Francisco Junqueira] faleceu, mas ela seguiu firme, cercada de amigos que a apoiavam. E nunca baixou a cabeça. Foi em frente e continuou lutando pelo que acreditava! Uma mulher maravilhosa!”.
Para Adriana, esses anos na Fundação Educandário representam a sensação de pertencimento que sentiu desde o início. “Eu gosto de estar aqui. Me faz bem. Aqui eu passo a maior parte do meu dia, da minha vida. O Educandário é parte de mim”.